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REABERTURA DO ODORICO TAVARES?

O Ministério Público Federal (MPF) acolheu, em 11 de dezembro de 2024, o pedido do Coletivo Ativista de reabertura do Colégio Estadual Odorico Tavares, localizado no Corredor da Vitória, em Salvador.


O caso está vinculado à 1ª Câmara de Direitos Sociais e Atos Administrativos em Geral e à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), com ênfase na garantia do direito à educação pública de qualidade.


O Colégio Estadual Odorico Tavares, desativado desde 2019, foi por anos uma referência na rede estadual de ensino, reconhecido nacionalmente por seu desempenho e infraestrutura de excelência.


A desativação da unidade marcou o início de um período de abandono, que comprometeu tanto sua estrutura física quanto seu papel social e educacional.


A mobilização para a reabertura da escola reflete a preocupação com a preservação de seu legado histórico e com a oferta de educação de qualidade para a população baiana. 


Destacamos a importância do restauro e da reativação da unidade, argumentando que sua recuperação é essencial para resgatar um patrimônio público que representa um marco para a educação na Bahia.



Histórico de excelência e abandono


Inaugurado em 1994, o Colégio Estadual Odorico Tavares foi planejado para ser um modelo de educação pública, com infraestrutura que incluía laboratórios, anfiteatro, quadra esportiva coberta e salas de aula amplas. Em 2015, figurou entre as 10 melhores escolas públicas do Brasil, de acordo com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).


Contudo, problemas de manutenção começaram a afetar a unidade em 2017, quando chuvas fortes provocaram o desabamento da cobertura da quadra. Em 2019, com a redução de alunos matriculados e a falta de investimentos, a unidade foi desativada, deixando um vazio na oferta educacional de qualidade na região central de Salvador.



Próximos passos


Com a abertura da Notícia de Fato no MPF, o caso segue para análise e possível encaminhamento de medidas que visem à reativação da escola.


A reabertura do colégio não é apenas uma questão de preservação do patrimônio público, mas também um compromisso com o futuro da educação na Bahia, reafirmando o papel do ensino público como vetor de transformação social.

 
 
 

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